Um movimento articulado por diversas organizações sociais, sindicais e políticas deu início nesta terça-feira, 1º de julho de 2025, à coleta de votos para um Plebiscito Popular de abrangência nacional. A iniciativa visa colher a opinião da população brasileira sobre duas pautas centrais: o fim da escala de trabalho 6×1 e a isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil.
Nei Maximino, organizador do plebiscito popular e responsável pela região meio-oeste, destacou a importância do engajamento popular. “Nesta terça-feira, temos a incumbência de iniciar o movimento de plebiscito popular no Brasil”, afirmou Maximino.
Ele ressaltou que a mobilização é conduzida por movimentos sociais, centrais sindicais, União Nacional dos Estudantes, partidos políticos e organizações da sociedade civil, que coordenarão a coleta voluntária de votos em todo o país.
Os participantes do plebiscito responderão a duas perguntas objetivas:
Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução de salário e pelo fim da escala 6 por 1?
Você é a favor de quem ganha mais de 50 mil meses, pague mais impostos para que quem recebe até 5 mil fique isento do imposto de renda?
A coleta de votos ocorrerá em todos os estados do país e se estenderá até o dia 7 de setembro. Entre as principais organizações envolvidas na articulação do plebiscito estão o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Frente Povo Sem Medo e a Frente Brasil Popular.
Após o encerramento da votação, o resultado do plebiscito será entregue às principais autoridades do país: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
Nei Maximino reforça objetivo do movimento envolvendo Capinzal e região na luta por justiça e dignidade para o povo brasileiro.