No dia 28 de agosto, acontece o júri popular de Cláudia Fernanda Tavares, acusada de matar o companheiro Valdemir Hoeckler, em Lacerdópolis. Ela foi denunciada pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. O crime, que gerou repercussão nacional, divide opiniões.
Conforme informado pelo Portal Magronada, Cláudia é suspeita de matar o companheiro Valdemir em novembro de 2022, no interior de Lacerdópolis. Ela escondeu o corpo em um freezer. As equipes de segurança pública fizeram buscas, mas não o encontraram no primeiro momento. Dias depois, o cadáver foi localizado.
Antes de se apresentar à Polícia Civil, Tavares concedeu entrevista para um canal no YouTube. Ela alegou que estava sofrendo violência. A mulher está presa preventivamente por decisão do Superior Tribunal de Justiça.
Opinião pública
O Portal Magronada ouviu leitores sobre o julgamento, sendo que parte deles defende a condenação de Cláudia pelo crime. “Às vezes a mulher matou sem motivo. Se fosse o homem, já estaria ferrado”, opinou um leitor. Outro destacou “ela matou, né? Deveria ter denunciado”. Para um terceiro, “uma coisa não justifica a outra, e, do ponto de vista ético, ela está errada”. Uma quarta pessoa foi direta “precisa ser condenada”. Para um dos leitores “a acusada agiu friamente. Se ela tivesse registros prévios de violência doméstica ou algo do tipo, seria uma coisa, mas como foi tudo premeditado, com ocultação de cadáver, precisa pagar pelo ato”.
Um dos leitores contou que é difícil ter uma opinião do caso “pelo lado legal, ela não agiu corretamente e precisa ser condenada. Pelo lado moral, ninguém sabe o que o homem fazia com ela para que isso acontecesse. Não foi por acaso, ou talvez tenha sido”.
Nas redes sociais, o caso também gerou repercussão. Um leitor criticou a impunidade “um crime tão cruel, e ela ainda ficou dois anos em liberdade. Se não houver justiça nesse caso, perdemos a fé no ser humano”. Já uma leitora, compartilhou sua experiência em um relacionamento abusivo “ele era um monstro, manipulava e agredia. Vivi algo parecido e decidi sair. Mulheres, não aceitem isso. Saiam enquanto há tempo”.
Outros leitores defenderam a atitude da mulher. “Ninguém comenta as agressões, humilhações e ameaças que ela enfrentou. Agora, porque se defendeu, dizem que cometeu um crime bárbaro. Ele virou santo e ela, o monstro. Ela ainda aguentou demais. Eu, no lugar dela, teria agido antes”. Outro destacou que “homem que bate em mulher merece punição. Ela ainda fez pouco. Mulher se trata com carinho, não com violência”.