A desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Hildemar Meneguzzi de Carvalho, manteve a decisão que decretou a prisão preventiva de um homem por envolvimento no furto de mais de 95 armas de fogo de uma loja de Ipira. Ele ainda está foragido. A informação foi obtida pelo Portal Magronada.
Segundo os autos, a defesa do homem entrou no Tribunal de Justiça de Santa Catarina contra a decisão do juízo da Regional de Garantias de Caçador, que decretou a prisão preventiva dos suspeitos no envolvimento do furto de armas de fogo no dia 9 de outubro de 2024, em uma loja na Rua 15 de Agosto, em Ipira. Três deles foram presos no dia 16 de maio de 2025, em Lages. O quarto suspeito não foi localizado e encontra-se foragido. A advogada dele entrou com um pedido de revogação da ordem judicial.
Ainda conforme os autos, a investigação policial encontrou diversos indícios da participação do suspeito no crime, sendo a circulação do veículo dele em Ipira no dia 24 de setembro de 2024, dias antes do crime acontecer, pesquisas sobre a loja e notícias, conversas com seu pai e uma ligação familiar com um homem que já havia sido preso por furto de armas similares.
O acusado e outros três homens já foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de integrar organização criminosa, furto, fraude processual e comércio ilegal de arma de fogo.
A desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho conheceu parcialmente o pedido da defesa do homem, mas recusou e manteve a prisão preventiva do acusado.
