O ano de 2024 iniciou com expectativas mistas para o cenário econômico do Brasil. Sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o déficit primário tem sido um tópico fervorosamente discutido. Em agosto de 2024, o governo registrou um déficit de R$ 22,404 bilhões. Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 19,6% em termos reais, levando em conta a correção pela inflação.
Segundo o g1, no acumulado do ano, o déficit alcançou R$ 99,383 bilhões, uma diminuição de 9,1% em comparação com os primeiros oito meses de 2023. Apesar da queda, o déficit nos últimos 12 meses chegou a R$ 227,52 bilhões, marcando o maior valor registrado desde 2021.
A equipe econômica do governo estima um déficit de R$ 28,3 bilhões para 2024. Essa projeção está próxima do piso da meta estabelecida, que permite um déficit de até 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), equivalente a R$ 28,8 bilhões. Essa meta evidencia uma abordagem otimista por parte do governo em comparação com as previsões mais cautelosas dos agentes do mercado financeiro.
De acordo com o Boletim Focus, a expectativa é que o desequilíbrio fiscal alcance 0,6% do PIB. O relatório Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda ainda assinala que os agentes econômicos esperam um déficit primário de R$ 66,67 bilhões neste ano.